O início do nada
As mulheres em idade universitária consomem álcool cada vez
mais. Hoje elas extrapolam a média de 7 copos por semana. Com um físico mais
frágil ao consumo de bebidas alcoólicas, elas têm consequências à saúde mais
severas que os homens.
Nos rituais em que as jovens buscam serem aceitas com membros,
onde elas consomem bebidas e alimentos em excesso, se colocam em risco. Estamos
refazendo os rituais de aceitação ter funções desnecessárias.

Nossos rituais existem, mas não tem o vínculo com a
necessidade social de manutenção das ações necessárias. Nas tribos indígenas o
jovem que se quer fazer guerreiro deve enfrentar a morte, buscar na floresta a
caça, ter a força de enfrentar o inimigo para que se faça o homem com todo o
seu peso. Nossos aparentes seres jovens tem o corpo do guerreiro, contudo nada
combatem. O inimigo que enfrentam não existe e são eles mesmos os que selam seu
destino carregado de excessos sem a função necessária.
O consumo da bebida alcoólica não representa o ritual de
coragem. Não desafia uma norma que se quer demonstra a luta por uma mudança. O
que o salvará de sua embriaguez são os padrões que ele diz negar. Ao final de
seu mergulho excessivo na bebida embriagante pode terminar com a desordem na
sociedade que necessita da maturidade que seu ritual não conduz.
O que se tem a lamentar, é que, na maioria das vezes, foram
seus pais imaturos que executaram o mesmo ritual sem sentido, que lhe dão o
primeiro gole de um oceano de ilusão imatura com desafios medíocres. O
embriagado tem, muitas vezes, o berço como o princípio de um aprendizado tolo,
desafiar o nada com a coragem pequena de quem tem como destino o lugar nenhum.
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